sábado, 26 de maio de 2012

Hoje tem I Madeirovisk Fest in Rock no Memorial dos Povos



Depois de quatro meses de produção, ocorre neste sábado (26), o I Madeirovisk Fest in Rock, no Memorial dos Povos. O evento, que tem início às 16h e vai até 22h, não tem fins lucrativos. O ingresso é 1k de alimento não perecível. As bandas Cristal Reggae, Curimbó de Bolso, Novos Camaleões, Resistência Suburbana, Danger Crazy, Buscapé Blues e Infesto serão as atrações da primeira edição do Madeirovisk Fest in Rock.

Fuzzcas ao vivo neste domingo


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Relato do músico Emanuel Neto


Me chamo Emanuel Felix de Farias Reis Neto, sou músico baixista e já tive diversos problemas envolvendo a OMB/Pa, em diversos bares e casas noturnas de Belém, o mais recente, ocorreu no Boteco das 11( Casa das 11 Janelas), aconteceu um caso absurdo com a gente, em Março deste ano fomos chamados a tocar pela primeira vez lá(eu estava trabalhando com a banda GeoRocks) e logo ao final da primeira apresentação no Boteco, os músicos da minha banda receberam a notícia de que fomos MULTADOS em R$ 255,00 (R$ 127,50 por cada integrante que não estivesse em “dia com a Ordem dos Músicos”). 


Eles alegaram que dois integrantes estavam  exercendo ilegalmente a profissão de músico, e  já acompanhavam nossa agenda pelo Facebook e outras redes sociais. 
Um absurdo, pois a GeoRocks possui cinco integrantes, e destes cinco são quatro que não possuem carteira de músicos e não apenas dois. 


Resumindo: eles não nos consultaram para saber quem possuía carteira ou não e foram direto ao caixa retirar a quantia antes descrita, o certo seria consultar a parte mais interessada em resolver essa situação, ou seja, nós, os músicos da banda. Registramos um boletim de ocorrência para tentar usar como prova de tal atitude dos fiscais da OMB/PA.

Entrevista com o Defensor Público Vladimir Koeng




Senhorita Matos - O que é a OMB? 

Vladimir Koeng - Resposta:É um órgão do serviço público federal criado para exercer a seleção dos músicos no Brasil e fiscalizar o exercício da profissão.


Senhorita Matos -  Quais poderes a Ordem tem sobre as atividades dos músicos paraenses?

Vladimir Koeng - A lei que criou a OMB pode exigir que para o exercício da profissão que os músicos estejam registrados na OMB, submetendo-se a sua fiscalização e dever de pagar anuidades. Porém, as disposições dessa lei vêm sendo reiteradamente declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, que tem entendido que o Estado Democrático de Direito não comporta a regulação e fiscalização da expressão artística, ainda que profissional, pelo Estado. 


Senhorita Matos - Quais são as irregularidades que a OMP/PA está cometendo?

Vladimir Koeng - Segundo muitos músicos reclamaram a mim, a OMB vem aplicando multas sem o devido processo legal, sem chance de contraditório e ampla defesa, confiscando diretamente dos contratantes os valores que entende devidos, bem como impedindo o exercício da profissão de músicos sem que tenha havido processo disciplinar aplicando penalidade nesse sentido.


Senhorita Matos - Como os músicos podem fazer para combater/denunciar esses crimes?

Vladimir Koeng - Não se trata de crimes, mas de irregularidades. E para combatê-las, precisam procurar os meios legais de impugnação, seja através de processo individuais, seja por processo coletivos.


Senhorita Matos - Na sua opinião, o que falta para os músicos paraenses defenderem-se contra péssima postura da OMB/PA?

Vladimir Koeng - Creio que precisam adquirir consciência de seus direitos e lutar por eles. 

Senhorita Matos - A OMB/PA deve ser extinta? 

Vladimir Koeng - A conveniência de sua extinção ou não é uma questão a ser debatida pelo Congresso Nacional. Porém, não consigo concordar que com mais de 20 anos de vigência da Constituição da República de 1988 ainda se permita que o Estado selecione e controle atividade artística, limitando a liberdade de expressão. Se deve ser extinta ou não, não sei. Mas penso que deva ser declarada inconstitucional obrigar os músicos a se submeter ao controle estatal para o exercício da expressão artística.
Vladimir Koenig. Defensor Público do Estado do Pará,Titular da 10ª Defensoria Pública Criminal do Juízo Singular da Capital. 

Entrevista com o músico Júnior Dusik



Senhorita Matos - Você é músico há quanto tempo? Em quais bandas você toca?

Jr. Dusik - Eu comecei a tocar, quando tinha 14 anos de idade, mas só comecei a tocar bateria profissionalmente a partir de 2002, quando eu tinha 18 anos.  Atualmente toco nas bandas Tomarock, que é uma banda que toca em casas de shows e bares, assim como em festas de formatura, casamento e aniversários, e a banda Lauvaite Penoso que é projeto autoral onde existe a influencia da música regional misturada a outros estilos como reggae, rock n’ roll e música eletrônica.


Senhorita Matos - Há quanto tempo você vem sofrendo com as atitudes irregulares da OMB/PA?

Jr. Dusik - Há oito anos praticamente, em 2004, fui informado que para participar de um festival de bandas locais e de reconhecimento internacional, que iria ocorrer naquele ano na cidade de Belém, eu deveria ter ingressado como músico filiado a OMB/PA, após pagar diversas taxa para fazer um exame de habilidades, taxa para confeccionar a carteira profissional de músico filiado, e pagar a anuidade para ser filiado, não pude fazer minha prova de habilidade por que a OMB/PA não conseguia lugar e nem data para marcar a minha prova, a partir de então tentei por algumas vezes realizar meu exame, mas sem sucesso para obter minha regularização com eles, o que se passou no ano seguinte foi uma serie de fatos que me prejudicaram quanto profissional da música.


Senhorita Matos - O que motivou você a fazer essa mobilização?

Jr. Dusik - Foi por presenciar amigos músicos, produtores de eventos, donos de casas de shows sendo coagidos e sofrendo constrangimento em seu local de trabalho e também sofrer com os abusos de fiscais da OMB/PA, eu estava cansado de receber avisos em bares, casas noturnas e até de algumas bandas em que eu já toquei, de que eu poderia ser retirado do palco por não estar regularizado com eles(OMB/PA). 

Em 2009 um fiscal da OMB foi até onde eu estava me apresentando e simplesmente cobrou do representante da banda um valor correspondente a 50% do meu cachê, eu fui informado pelo próprio fiscal de que esse valor seria pra eu pagar a minha anuidade e que ele estava dando um grande desconto naquele momento, quando questionei se isso estava certo, ele me disse que eu poderia até ser preso por não pagar a minha anuidade na OMB/PA (sendo que até hoje não realizei a prova para ter a o meu registro oficializado) e tentasse exercer profissão de forma ilegal, segundo ele. Resultado disso, eu toquei, mas fui obrigado a pagar tal anuidade! 

Agora em 2012, o fato voltou a se repetir, quando dessa vez três fiscais apareceram em uma das casas de shows que eu costumo me apresentar mensalmente, porém dessa vez a minha atual banda resolveu não ceder a pressão e ameaças semelhantes a de 2009, então resolvemos ir até a uma delegacia e registrar um boletim de ocorrência por entender que nossos direitos de liberdade de expressão artística e de exercer livremente nossa profissão estava sendo violado.


Senhorita Matos - Quantas reuniões já foram feitas com os músicos?

Jr. Dusik - Ocorreram duas até o presente momento, uma primeira reunião, no dia 14 de maio na sede da OMB/PA. Nessa primeira reunião fomos falar com o presidente da “ordem” para pedir esclarecimento sobre tais atitudes e atos de violência contra os músicos e contra a constituição federal. 

Nessa reunião foi proposto pelo presidente da OMB uma espécie de permuta, que aconteceria através de uma festa realizada com as bandas dos músicos que estavam ali presentes, funcionaria da seguinte forma, as bandas se apresentariam sem ganhar cachê pois o valor do cachê ou da bilheteria iria servir para regularizar os músicos na OMB/PA e também para pagar a multa que a casa de shows onde aconteceria essa permuta, recebeu por permitir que músicos se apresentassem sem cadastro na “Ordem”, porém nenhum músico ali presente aceitou tal proposta, pois estávamos ali pra tentar defender o direito de todos os músicos e não somente daquela dezena presente na reunião, afinal de contas se não fosse bom para todos, não aceitaríamos qualquer proposta ali oferecida. 

Também ocorreu outra somente com a classe dos músicos, essa ultima foi para expor os fatos ocorridos com alguns músicos e discutir medidas para que tais situações ocorridas comigo e com muitos outros não voltem a se repetir.


Senhorita Matos - Todos os músicos que você conhece apóiam o fato de que a postura da OMB/PA deve mudar?

Jr. Dusik - A grande maioria, ou melhor, a maioria esmagadora, sinceramente os únicos músicos que eu conheço que são a favor da OMB/PA, são os que trabalham lá e alguns poucos que não conhecem bem seus direitos ou preferem o comodismo e o conformismo.



Senhorita Matos - Na sua opinião, que aliás é a de muitos músicos, a OMB/PA deve ser extinta?

Jr. Dusik - Eu acredito no livre arbítrio, cada pessoa faz o que achar melhor si, logicamente sem ultrapassar ou agredir o direito de outra pessoa, então acho que OMB/PA poderia até existir (porém eu sempre irei questionar sua serventia, pois acredito que a “ordem” nunca serviu a classe dos músicos, somente abusou e empobreceu os mesmos!), mas não deveria existir a obrigatoriedade de filiação, então quem quisesse poderia se filiar e aqueles que não quisessem, ficariam livres para agir da maneira que achassem melhor para a sua profissão.


Senhorita Matos - O que você espera dessa mobilização que será feita na próxima quinta (24/5), no MPF? 

Jr. Dusik - Eu espero que os direitos dos músicos brasileiros possam prevalecer que mais músicos e outras classes de profissionais apóiem nossa causa, pois temos tanta importância na sociedade quanto qualquer profissional e que a sociedade perceba que quando existe mobilização, fé no que se acredita e atitude contra o que se considera errado e injusto, a união sempre irá fazer a diferença, isso serve de exemplo para outros problemas que o Brasil sofre, mas passa por descaso pela falta de atitude de todos.  Ser músico é doar um pouco de si ao mundo é transmitir sentimentos verdadeiros, a música tem o poder de transformar, enfim a vida sem música e sem o músico seria um erro.

Caso OMB/PA - Entrevista com o presidente da OMB/PA, Marcos Guimarães da Silva


 "Tentarei responder a sua entrevista, o mais objetivamente possível e conto você para publica-la na integra" (Marcos Guimarães da Silva).


Senhorita Matos - Tem menos de um mês que o sr. assumiu a presidência da Ordem. Como está a situação da OMB/PA?  

Marcos Silva - Na verdade estou há menos de dois meses como presidente e a situação é lastimável. Veja você que temos, até o dia de hoje, apenas 50 músicos adimplentes este ano de 2012, dos 7.000 inscritos; uma dívida de mais de vinte mil reais para honrar e uma categoria desacreditada. O desafio é grande!
Muitos não sabem o que representa a entidade; especulam sobre o que imaginam ser e, desejam sua extinção. Muitos nem se quer tem inscrição na OMB e, se possuem, estão inadimplentes há anos.

Outros são fervorosamente a favor e desejam que os reclamantes sejam banidos do mercado pela OMB, por não serem músicos profissionais e estarem ocupando seu espaço de trabalho; aceitando cachês abaixo da média e conseguindo a conivência dos empresários que enriquecem em detrimentos dos profissionais e ainda aproveitam-se da falta de esclarecimento destes músicos para incitá-los contra seu órgão gestor com frases como: "Tá aí a tua ordem, já veio tomar o teu dinheiro e não faz nada por ti. Eu sim, te dou emprego"! E o pior é que, somente quando ficam mais experientes, não raro, estes músicos procuram a Ordem para cobrar mudanças. 

Senhorita Matos - Nesse tempo, o sr. percebeu alguma irregularidade na OMB/PA?

Marcos Silva - Irregularidade não, mas falta de jogo de cintura. Veja bem, não é só fazer valer a lei, é como se fazer valer a lei. Irregularidades não, equívocos sim.
         

Senhorita Matos - Como é feito o processo de votação para a escolha da nova diretoria? De quanto em quanto tempo é realizada a votação?

 Ainda sobre o processo de votação... 
Tem músicos filiados a OMB/PA que alegaram não saber da eleição. Outros ainda, dizem que uma nota foi publicada no jornal de pouca circulação chamado "Popular". Isso procede?

Quem são os novos integrantes da Diretoria da OMB/PA?

Quais critérios são feitos para que os músicos filiados participem das chapas?

Marcos Silva -  O nosso processo eleitoral funciona assim:
No ano da eleição, somente os músicos profissionais com mais de cinco anos de carteira e adimplentes é que estarão aptos ao voto e com direito a montar uma chapa. Todos os músicos aptos ao processo eleitoral são convocados e os demais são informados por meio de um edital de convocação feita por um jornal de grande circulação. Já o músico prático não tem direito ao voto.
O processo elege um conselho que possuem gestões que variam de três a cinco anos.

3.1) Os músicos não conhecem o processo de eleitoral da OMB porque não procuram a entidade para se informar. E, a entidade não possui verba para via tv.
Já esta afirmação de que o anúncio do edital é feito através de um pasquim chamado "Popular", é pura leviandade, e aproveito para advertir que todos são responsáveis por suas palavras e atos, cuidado com as consequências. Agora se este "músico" se refere ao jornal "O Liberal" e o "Diário do Pará", sim, foi publicado e estes são bem populares e ele está perdoado. 

3.2) Os novos membros integrantes da diretoria da OMB/PA são:

Nome                                            Nome artístico                                Cargo
Marcos Guimarães da Silva           (Markinho ps)                               Presidente.
Alcyr Guimarães Sequeira           (Alcyr Guimarães)                          Vice-presidente
Mauro E. N.Figueiredo                 (Mauro Figueiredo)                        1º Secretario
Ademir Ferreira Dias                    (Ademir da Marcação)                   2º Secretario
George Lima Costa Neto               (George Neto)                                Tesoureiro


Senhorita Matos - Quando, onde e quantas reuniões já foram feitas com os músicos que estão sendo "penalizados" com a fiscalização da OMB/PA e o que foi decidido?

Marcos Silva -  Houve uma reunião na semana passada, na própria Ordem e eu pessoalmente recebi os músicos insatisfeitos com a fiscalização, cerca de dez a doze músicos mais seu advogado. Na ocasião, ficou decidido que a fiscalização se daria, a partir daquele momento, somente de forma pedagógica até a realização de uma assembleia marcada para acontecer no dia 19 de junho próximo.
Na reunião, repassei meus contatos pessoais para todos,  caso precisacem. No sábado passado o Floriano (músico) me ligou de madrugada dizendo que a fiscalização não estava cumprindo com o acordado; fato que culminou na demissão do fiscal responsável pela falta.
Isto prova que a Diretoria não aprova estes atos e se mostra solidária com os questinamentos dos músicos reclamantes; motivo pelo qual não compreendo tamanha hostilidade que, ante aos fatos, é extremamente desnecessária, pois estamos cumprindo nossa parte.

Senhorita Matos - O que deve mudar na OMB/PA, considerando o fato da imagem negativa que a entidade tem passado, para os seus filiados ou não, nos últimos anos? 

Marcos Silva - As mudanças já estão havendo. Estamos completando em 2012, 50 anos no Estado do Pará, e não tínhamos absolutamente nada para comemorar. Em pouco menos de dois meses, conseguimos tornar realidade um sonho de décadas: a criação da Cidade do Músico (trata-se de um complexo imobiliário contendo um conjunto habitacional); o Clube Social dos Músicos; um Anfi-teatro; a Escola de Música da OMB/PA e o Retiro dos Artistas.
A verba já está garantida pela Caixa Econômica Federal e só estamos aguardando o repasse do espaço físico solicitado junto a superintendência do patrimônio da união, o SPU, para darmos início as obras.
Isso para o artista pode não ser nada, mas, para o músico operário é uma realização incomensurável. Quem poderia imaginar uma realização deste porte pela OMB/PA até ontem?
E só vai usufruir destes benefícios quem quiser, pois, a OMB/PA não vai mais imputar a regularização.


Senhorita Matos - Qual é o papel da OMB/PA?

 Marcos Silva -  A OMB/PA é uma autarquia federal de regulamentação e fiscalização profissional, ou seja: ela regulamenta o músico interessado e qualificado em exercer a profissão e fiscaliza para garantir seu espaço de trabalho.
Já as reivindicações dos benefícios que o músico acha que tem junto a Ordem, como: plano de saúde, dentista, piso salarial etc, são de competência do sindicato e/ou de associações e não da OM/PA, porém, apesar de não ser de sua alçada e na ausência de um sindicato atuante, a Ordem, na condição de órgão gestor, verificou as possibilidades e já possuí convênios que garantem aos músicos credenciados pela OMB/PA, compra de instrumentos musicais a baixo do mercado e parcelado, atendimento médico, ambulatorial, internação, compras em supermercados, farmácias, óticas, salão de beleza, magazines, clube social (Tuna Luso Brasileira) e ainda vem mais por aí.

Senhorita Matos - O que você tem a dizer em relação às acusações de muitos músicos que disseram ter sofrido abusos (e até crime como retirada de dinheiro direto do caixa) por parte dos fiscais da Ordem? 

Marcos Silva - Isso não procede. Houve uma situação em que uma banda, que se apresentava na Casa das Onze Janelas, estava irregular mas, o líder da banda autorizou que o gerente efetuasse o pagamento ao fiscal contra recibo.

Senhorita Matos - O que aconteceu com o fiscal Sidney Monteiro? 

Marcos Silva -  O fiscal Sidney Monteiro foi desligado da OMB/PA por motivo de constante desobediencia das recomendações superiores.

Senhorita Matos - O que está sendo feito para que a relação da OMB/PA com os músicos melhore?

Marcos Silva -  A Ordem, nesta administração pretende acabar definitivamente com a desconfiança dos  músicos paraenses com uma administração tecnicamente competente para atingir objetivos que certamente viabilizarão a atividade musical no estado do para através de convênios, com várias secretarias da administração pública, bem como a aprovação de projetos de lei como:
*Veiculação obrigatória - dispõe da veiculação gratuita nas rádios paraenses das musicas locais;

*Músico sem fronteiras - dispõe do acesso gratuito dos músicos em casas de shows, cinemas, espetáculos, eventos esportivos e afins;

*Incentivo cultural empresárial - dispõe do desconto na carga tributária dos empresários que praticarem a música ao vivo em seus ambientes;

*Incentivo fonográfico - dispõe da gravação gratuita de obras locais, financiadas pelo governo do estado e a iniciativa privada, através da simples aprovação dos projetos, sem que o músico tenha, ainda, que captar seu patocinador;

*Contratação obrigatória - dispõe da contratação obrigatótia de duas bandas e/ou artista local, para cada apresentação de uma banda e/ou artista nacional;

*Saúde musical - dispõe do ingresso do músico inscrito na OMB/PA, como contribuinte, no sistema previdenciário do Estado, o país e

*Repasse obrigatório - dispõe do repasse integral do couvert artístico para os artistas, como o próprio nome sugere, mas que são hoje destinados pelos empregadores ao pagamento de outros profissionais.

Senhorita Matos - O que os músicos devem saber para evitar abusos por parte de alguns membros da OMB/PA que cometem atitudes ilegais (como no caso do Sidney)?

Marcos Silva -  O músico deve, antes de mais nada, perceber a OMB como sua casa e como tal, usufruir da mesma usando-a como instrumento para alavancar sua carreira com o respaldo do seu órgão gestor que é muito forte e esta a sua disposição.
Ao invés de se opor, aproximem-se e vejam como, todos juntos, podemos alçar voos grandiosos; temos que ser barristas e lutar-mos pela dignidade da profissão usando a força desta autarquia federal, a qual fazemos parte, para mostrar-mos a sociedade, que ainda hoje nos rotula de bom vivãns e não reconhecem o músico como profissional, graças a desunião da classe.
Tudo bem que todo músico é meio egocêntrico por se sentir uma estrela mas, o fato é que uma constelação ilumina muito mais.
Respeito, mas não me interessa o avanço dos baianos, cariocas, cearenses, paulistas e todos mais. Me interessa é saber que os nossos talentos não deixam nada a desejar a nenhum deles. Nós só precisamos mostrar à todos que estamos aqui, sabemos o que somos e que merecemos o devido respeito social pela edificação da nossa cultura musical.  Daí, não haverão mais abusos, nem atitudes desleais, porque todos seremos fiscais da evolução cultural musical do nosso Estado.

Por fim, peço em nome desta Diretoria, que todos se desarmem, nos apoiem e nos ajudem a construir uma história de sucesso daqui pra frente, já que não podemos mais chorar o leite derramado.
Pensem bem no que pretendem, pois, vocês podem conseguir algo de que certamente se arrependeram. Informem-se e vejam como um limão pode se tornar uma deliciosa limonada.
Usem a OMB ao seu favor.
Existem tantas atividades que desejam a regulamentação. Assim, queremos vocês, não contra a Odem, mas, sim contra uma Ordem inoperante, assim como nós. Portanto, aceitem nosso convite , somem conosco antes que seja tarde.


Caso OMB/PA

Imagem: Reprodução/Internet


Diante dos últimos acontecimentos, que não são novos, em relação à reclamações de alguns músicos paraenses sobre supostos abusos por parte de alguns ficais da Ordem dos Músicos do Brasil no Pará (OMB/PA), um grupo de músicos foi até o Ministério Público Federal reivindicar por seus direitos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Cemufpa mostra produção acadêmica e popular

Por ASCOM UFPA



Congresso tem programação musical variada, incluindo grupos formados dentro da universidade e atrações populares

Foto: Vitor Escócio (Alibi de Orfeu) 

 O III Congresso Estudantil de Música da Universidade Federal do Pará (Cemufpa) será um espaço de debate sobre a educação musical, mas também terá uma vasta programação cultural com grandes nomes da música paraense, do rock à música de câmara. Durante os três dias do Congresso, que acontece no Campus Guamá, as oficinas e mesas serão intercaladas com concertos dos mais variados, que vão também mostrar um pouco da produção dos alunos dos cursos acadêmicos paraenses.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

III Rock Pimenta Underground




Não percam galera!
 Vai ser nesse sábado (19 de maio), a partir das 18h, na Casa do George (ver serviço), com as bandas: Filhot's(cover) - O Zé do mato - Super Self - Tomates verdes - Rezina - Não Name (cover) - Nego bode - By boys (Hip hop) King´s Style crew (Hip-hop) Fator contrário Mc (Rap) ,Djs (Discotecando muito rock).
Apresentações de drags queens, beijos das três garotas malaguetas e apresentações de maquiagens artísticas com maquiadores profissionais (Mírian Guimarões e Romário Gonçalves).


E mais: Campeonato de Skate - 1ª Etapa Circuito 2012 Estilo Open

Serviço:
III Rock Pimenta Underground 
Ingressos antecipados: R$5,00
Data: 19/05/2012
Hora: 18hs
Local: Av. Ceará 521 - São Brás (Em frente ao LIDER Canudos - Casa do George)  Informações:82133435/82214281
Apoio: Blog Metal Pará - Tok de Arte Zé do Mato - Tomates Verdes - SENALBA-PA/AP - Skate Sound System-

III Festival rock na veia Ananindeua: Relatório dos 3 dias de Rock e cidadania.




O III Festival Rock na veia Ananindeua começou muito antes do que se imagina: ainda em fevereiro, protocolamos junto a Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Juventude de Ananindeua, ofício solicitando o espaço, palco, som e iluminação para os 3 dias de festival. Tínhamos despacho positivo da Ex-secretária. Porém,
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